sexta-feira, 2 de outubro de 2009

23. CAPÍTULO 22 – CHOQUES CULTURAIS.

Impactos Ondulatórios Com Poderes Reflexivos E Transformadores.
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Nenhum homem tem a chance de curtir permanentemente o sucesso até que ele comece a olhar no espelho das causas reais de todos os seus erros. - Napoleon Hill.
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É DE MINHA OPINIÃO que, a evolução humana é um fenômeno que tem estado acontecendo por impactos e por choques diversos. Impactos Cósmicos dos Planetas, choques bruscos das correntes que os alimentam, enchentes, alagamentos, tufões, tornados, COLISÕES SIMULTÂNEAS DE CONCEITOS CULTURAIS, as quais tonificam positivamente a qualidade da energia magnética de cada individuo “em tese”.

Entre os seres humanos, estes encontros violentos com as ondas de choques que eles têm provocado tem estado se dando de diversas maneiras. E entre estas maneiras, os formatos de perturbações bruscas que alguns individuos criam ao se confrontar com os Códigos da Ordem Pública. Isto se dá porque optaram por escolhas, desconhecer a valia dos mesmos nos avanços culturais e sociais de uma população, os quais tem também estado caminhando para o anarquismo.

Desta maneira, o estado de choque deles condicionou-se num campo magnético de tão somente extrema violência aos direitos civis. E isto não se dá instantaneamente, nem sem uma corrente ideológica existente e ativa. Porque o ser humano traz em sua essência características cognitivas que deveria funcionar mais para o Bem, não obstante uma grande parte desta Humanidade não tem entendido bem os avanços que o progresso trouxe para todo mundo. Os animais companheiros habitantes do Planeta Terra só atacam se forem agredidos, ou para atender suas necessidades fisiológicas de fome. O animal humano não. Apesar de, sua capacidade de compreensão mata o seu semelhante para lhes surripiar valores, bens, queimar arquivos, vingar-se de todas as maneiras desde paixões mal resolvidas até brigas mal acabadas.

O ser humano para se instituir em animal humano, suas características pré-históricas, ele agride a si mesmo primeiro com substancias químicas conhecidas como drogas, as quais alteram o seu metabolismo e passa a viver do que chamo de “ACHISMO”. Ele se acha no direito de tirar a vida de alguém como se fosse algo com o mesmo valor que dá à sua.

Agora imagine esta fusão: Pouca cultura associada a: maconha, cocaína, álcool, crack, transtorno mental, desequilíbrio interior etc, etc, não pode dar em outra coisa, em qualquer lugar a não ser VIOLÊNCIA.

Final da semana passada. O Brasil e o Mundo assistiram uma cena de violência que com absoluta certeza chamou atenção de muita gente para refletir sobre as suas opções de escolhas no que tange agredir pessoas inocentes para se escudar em suas desvairadas tentativas de confrontos com os Poderes Público.

Certo individuo com uma granada na mão estava disposto a tirar o pino e a trava de segurança por irredutibilidade do descontrole pessoal diante da negociação com a Policia para libertação da refém. Quando a Policia percebeu com a experiência de outros casos naturalmente, que não haveria outro jeito de evitar uma tragédia visível aproveitou o tropeço do meliante em seus próprios traços e competentemente aplicou-lhe UM CHOQUE MORTAL DE UMA CULTURA ESPECÍFICA QUE PRECISA CONTINUAR, por uma bala de fuzil certeira em sua cabeça, de maneira que muitas vidas fossem salvas.

O Poder Publico, no que tange ao aparato policial tem estado tratando os meliantes com UM CERTO HUMANISMO. Em minha opinião. Não há dúvida. Se assim não o fosse tais elementos marginais não tinha estado se multiplicando na velocidade que tem sido. Organizações dos Direitos Humanos, nos seus 60 anos de vigência muito tem estado contribuindo para este efeito. E desta maneira, a situação tem estado chegando a níveis extremamente insuportáveis pela população de todos os Estados Brasileiros. As Policias de todos os níveis precisam inteligentemente agir com mais freqüência dentro da legalidade naturalmente como agiu no caso acima citado. Toda a população, inclusive eu, aplaudimos a brilhante atuação do profissional major que agiu.

Este é UM CHOQUE CULTURAL NECESSÁRIO para sacudir as bases irrefletidas dos jovens modernos e restabelecer a Ordem Publica em suas essências protecionistas à sociedade. A marginalidade parece não está medindo forças para exterminá-la.
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O crime não compensa em hipótese alguma. Por esta razão a Policia Militar está de parabéns pela rapidez e eficácia por não ter deixado o evento criminoso se tornar em mais um caso Eloá. Por outro lado, expresso os meus cumprimentos sinceros também à Rede Bandeirante de Televisão, especialmente ao programa Brasil Urgente do Jornalista José Luis Datena por não ter censurado as imagens no momento do acontecido evento e continuar exibindo sempre que necessário. Tais imagens servem de CONTRASTES para despertar elementos humanos ao escolher seus padrões de reconhecimento existenciais dignos. Nós estávamos precisando ver a atuação da Policia para acreditarmos que o sistema de segurança publica não vai mais demorar em agir legalmente em futuros outros casos que poderão acontecer. É chocante, mais é necessário. A VIOLENCIA NÃO PODE SOBREPOR-SE AOS PODERES PUBLICOS.
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SUGESTÕES PARA TENTAR DESPERTAR FACULDADES DOS JOVENS PARA A VALIA DE ESCOLHER BONS E INTELIGENTES PADRÕES DE CONVIVENCIA SOCIAL E DE RESPEITO AO PODER PUBLICO PARA VIVER FELIZ COM MENOS TEMPESTADES.

1. – Em contraponto, todos nós também vimos o desespero de uma mãe que trabalhava como diarista para sustentar sua prole, ao chegar na delegacia e ver seu filho ser conduzido a uma casa de correção por ter praticado o seu primeiro assalto a mão armada aos 15 anos. Esta não foi uma cena chocante, foi demais tocante, porque o garoto, apesar de não ter uma vida de classe superior nada lhe faltava pelos esforços da mãe e da avó. Estou absolutamente convicto de que: Se os orientadores souberem reorganizar os pensamentos dele com as imagens contrastantes daquele assaltante com a granada na mão, “em tese”, ele não voltará cometer outra besteira desta. Contudo sugiro que todas as vezes que um filho fizer ouvidos moucos para deixar de atender as orientações, os seus pais podem com algumas perguntas referentes e situacionais chama-los pelo nome e perguntar desta maneira.
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- Você tem ouvidos? Normalmente eles respondem que sim.
- Para que serve os ouvidos? Com certeza ele sabe responder.
- Você ouviu o que lhe falei? Observe a resposta. Normalmente é positiva.
- Porque você não obedeceu? Em conseqüência vem a resposta que merecerá a admoestação necessária. No meu tempo a Palmatória comia solta. Hoje cada um tem o seu jeito de aplicar a punição necessária.
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O questionamento gera diálogo e este é o grande objetivo de começar uma atitude desta. Já vimos em capítulos anteriores que Diálogo não é só conversar uns com os outros, mas também a oportunidade de ouvir uns aos outros e aprender com uns aos outros. Experimente, converse e procure observar os amigos dos seus filhos.

2. - Há um poema em Inglês do Cineasta Portia Nelson, chamado Autobiography In Five Short Chapters, Autobiografia em Curtos 5 Capitulos que disporei aqui com minha tradução, para inicio de exposição.
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I

I walk down the street, Desço rua abaixo
There is a deep hole in the side walk, Há um profundo buraco no passeio.
I fall in, Eu caio nele
I am lost, Eu estou perdido
I am helpless, Preciso de ajuda
It isn´t my fault, Não é minha falta
It takes forever to find a way out. Leva uma eternidade para sair daqui.
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II.
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I walk down the same street. Desço a mesma rua.
There is a deep hole in the side walk, Há um profundo buraco no passeio.
I pretend I don´t see it. Eu finjo que não o vejo.
I fall in again, Eu caio nele de novo.
I can´t believe I am in the same place. Eu não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
But it isn´t my fault, Mas a falta não é minha.
It still takes a long time to get out. Não obstante levará muito tempo para sair.
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III
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I walk down the same street.
Desço a mesma rua.
There is a deep hole in the side walk, Há um profundo buraco no passeio.
I see it is there, Vejo que ele está lá
I still fall in, Entretanto caio nele.
It is a habit, É um hábito
My eyes are open, Meus olhos estão aberto
I know were I am, Eu sei onde estou.
It is my fault, É minha falta.
I get out immediately, Saio imediatamente.
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IV
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I don´t walk the same street, Eu não desço a mesma rua.
There is a deep hole in the side walk, Há um profundo buraco no passeio.
I walk around it. Eu caminho em volta dele.
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V
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I walk down another street. Caminho por outra rua.
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Esta autobiogafia é bem parecida com a biografia individual, de cada pessoa. Nós nos comportamos desta forma. É o método das “tentativas e erros”. O único “porém” é o “antigamente” como está bastante explicito entre um evento e outro. O Tempo e a Velocidade. Esta última faz no espaço a sua coreografia temporal e confunde a cabeça da maioria dos seres humanos e os tem transformado em animais. Porque a repetição que dá origem as regularidades cria uma “vinculação” e esta imediatamente estabelece uma “relação” introspectiva entre o “sujeito” e o próprio “mundo”. No “antigamente” estas regularidades eram ocasionais, não freqüentes como estão sendo. Mas como as tecnologias de informações são tão rápidas que os movimentos e idéias representativas de sentimentos, de emoções, de padrões de reconhecimento transformaram as “descobertas” em fatos banais, triviais, comuns e elas as “descobertas” estão com os seus “magnetismos” enfraquecidos e a força de “atração” logicamente é quase nula. Restou a “repetitividade inconsciente”. Um hábito que está levando pessoas aos montes para trás das grades. As novas leis mudam os ventos e dá a eles novas direções para impulsionar às paixões, às emoções e exigem novos padrões. Todavia alguns “afixionadosde atos sexuais, por exemplo com menores de idade. HOJE É PROIBIDO e estes grupos não despertaram ainda e continuam insistindo na mesma prática. A violência é outro caso. Os direitos humanos restringiram determinados atos de tratamento aos meliantes que lhes permitiam sofrer “choques culturais” mais intensos para que respeitem o Poderes da Ordem Publica. Sem isto eles tomaram a “violência” para a suaS representações torpes em “troca da própria vida”. Infelizmente.
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3. – As imagens contrastantes precisam ser realçadas com informações sobre “os buracos” no passeio, na calçada. Esta é uma responsabilidade de todos. Cada profissional em sua área. Com a habilidade da sensibilidade para fazê-lo com qualidade superior. Isto está faltando nos lares e nas escolas e logicamente nos adolescentes. Se o “respeito a si mesmo”, à própria vida não está conseguindo tal façanha, há de se apelar para outro jeito. E nada melhor do que imagens. São por elas que eles também se desvirtuam. Analise melhor sobre isto. Esta habilidade de informação faz parte do “diálogo”.

4.- Talvez não dê para perceber o que é “CONSCIÊNCIA” dado a velocidade que os fatos tem estado acontecendo. Quando a velocidade é além, ou aquém dos recursos cognitivos deforma a “compreensão”. Mas a geração moderna, em minha opinião, tem estado subestimando a força do conhecimento para analisar seus “estados mentais” e descarregar as imagens que lhes perturbam a consciência de uma maneira natural por inteligencia. Eles estão optando por métodos de rótulos, “fácil” para solução dos seus problemas com drogas de todos os tipos nos bailes e boates rave, punks, funks etc.. cujo som eletrônico de uma nota só “putz, putz, putz” reúnem os ingredientes necessários para a “ausência da consciência” dos padrões desejados.
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5. – O que é e Para que serve o Conhecimento? Conhecimento é a força da consciência que permite ao ser humano reconhecer o estado e a qualidade de sua existência. O conhecimento serve para intercambiar padrões existenciais e criar um algrítimo sustentável de convivência social através das inúmeras ciências que alavancam o desenvolvimento humano. E Em outras palavras: é a maneira simples de enxergar os buracos nas calçadas existenciais antes mesmo de se afundar neles.
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6. - O contraste dos tempos modernos é ainda a “eternidade, o longo tempo” que estas, ou aquelas pessoas levam para sair dos “seus buracos experienciais”. As forças de suas culturas não estão produzindo “choques conscienciais”, de maneira que, ainda em tempo possam lhes transferir impulsos capazes de lhes trazer à realidade do mundo moderno.
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7. – A ausência de “Consciência da Responsabilidade” no “cair no buraco” e muito facilmente transferida para a Educação Publica, quando na verdade sua origem é na qualidade da “Educação Domestica”. É lá que se constroem raízes de respeito a si mesmo e aos outros. Esta vertente da existência humana está entregue às “moscas” do desleixo.
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8. – É preciso se criar pelo conhecimento sem deformidades uma diferença de potencial capaz de acionar “choques culturais” quando, por esta ou aquela razão se cai momentaneamente na “horizontalidade” do viver. Isto é conhecido com “retroalimentação”. E ela e exercida pelo cérebro sobre os padrões existenciais definidos como seus. Este é o sistema de segurança cerebral nas sobrecargas emocionais do elemento humano.
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9. – As experiências, sem dúvida alguma são os elementos selecionadores e firmadores de padrões existenciais dignos de existências de sucesso e felicidade sem tempestades. Todavia algumas pessoas estão preferindo experiências quase catastróficas com uso de drogas, roubos, assaltos e algumas vezes com enfrentamento às Policias, cujos resultados tem sido letais.
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10. – A habilidade de sair de “buracos das calçadas do existir” não será conseguida jamais pelo “VÍEIS DA ESPERTEZA”. Porque este já é um “BURACO PROFUNDO”, onde esta, ou aquela pessoa escolheu para se entocar. Resultado. Não consegue ver e enxergar os horizontes novos de uma vida digna.
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MOMENTOS DE PONDERAÇÃO.
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Estudos são formas de absorção de “Conhecimentos” estes não são solidificados mentalmente, caso este ou aquele alguém não tenha um objetivo como meta de crescimento social. As escolhas de querer ser isto ou aquilo, obrigam os seres humanos a definir padrões específicos de comportamentos para Si. Quando tais objetivos não existem as pessoas vivem a moda de “NÁUFRAGOS” e acabam aceitando os rótulos de “FACILIDADE” para exercer a própria existência. Enquanto finalizo este capítulo vejo dos jovens sendo algemados por usar cartões clonados nas lojas da Rua Santa Ifigênia. CHOQUES CULTURAIS. Estas são as palavras mágicas para despertar esta população que parece enfeitiçada pelos atrativos dos Tempos Modernos.


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